A classificação de Bethesda é um sistema internacional amplamente utilizado para relatar resultados de citologia tireoidiana, uma ferramenta essencial para o diagnóstico e manejo de nódulos tireoidianos. Desenvolvida pelo National Cancer Institute (NCI) em 2007, ela categoriza as amostras em seis categorias, cada uma com diferentes probabilidades de malignidade.
Categoria | Probabilidade de Malignidade | Descrição |
---|---|---|
Indeterminada/Insuficiente | Não pode ser categorizada | Amostra inadequada ou não representativa para diagnóstico |
Benigna | Ausência de células suspeitas ou malignas | |
Atypia de Significado Indeterminado (AUS) | 5-15% | Células com alterações indeterminadas, sugestivas, mas não diagnósticas de malignidade |
Neoplasia Folicular Atypia/Suspeita de Neoplasia Folicular | 10-25% | Células foliculares atípicas, mas não conclusivas para câncer |
Suspeita de Malignidade | 60-90% | Células com características sugestivas de câncer, mas não totalmente diagnósticas |
Maligna | ≥ 97% | Presença de células cancerígenas claras |
A categoria de Bethesda orienta o manejo do nódulo tireoidiano:
Indeterminada/Insuficiente: Repetição da citologia ou biópsia por agulha fina (BNAF).
Benigna: Controle clínico e ultrassonografia periódica.
AUS: BNAF repetitiva ou biópsia cirúrgica pode ser necessária.
Neoplasia Folicular Atipia: Biópsia cirúrgica recomendada.
Suspeita de Malignidade: Biópsia cirúrgica obrigatória.
Maligna: Tiroidctomia (remoção da tireoide) ou outras terapias.
História 1:
Um paciente com um nódulo tireoidiano foi submetido à citologia. O resultado foi "AUS". O médico solicitou uma BNAF repetitiva, que retornou como "neoplasia folicular atípica". Com base nessa classificação, o paciente foi encaminhado para biópsia cirúrgica, que revelou um carcinoma folicular. Se a categoria de Bethesda não tivesse sido utilizada, o câncer poderia ter sido perdido.
História 2:
Uma paciente com um nódulo tireoidiano passou por citologia. O resultado foi "benigno". O médico recomendou controle clínico. Anos depois, a paciente desenvolveu hipertireoidismo e foi submetida a tiroidctomia. Durante a cirurgia, foi descoberto um carcinoma papilífero que havia escapado da detecção pela citologia inicial. Esta história destaca a importância do acompanhamento periódico, mesmo para nódulos classificados como benignos.
História 3:
Um médico receitou uma citologia de tireoide para um paciente com um nódulo. O resultado foi "indeterminado". O médico solicitou uma BNAF repetitiva, que também retornou como "indeterminada". Frustrado, o médico encaminhou o paciente para uma biópsia cirúrgica, que revelou um adenoma folicular benigno. Esta história ilustra o desafio de interpretar amostras indeterminadas e enfatiza a importância de uma avaliação multidisciplinar.
Prós:
Contras:
A classificação de Bethesda é uma ferramenta valiosa para orientar o diagnóstico e manejo de nódulos tireoidianos. Ao usar esse sistema de classificação, os médicos podem tomar decisões informadas que levam a melhores resultados do paciente. No entanto, é essencial lembrar as limitações da classificação e usá-la em conjunto com outros fatores clínicos.
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