A Escala de Braden é uma ferramenta de avaliação de risco amplamente utilizada para identificar pacientes com alto risco de desenvolver úlceras por pressão (UPs). Desenvolvida em 1987 por Barbara Braden e Nancy Bergstrom, a escala atribui uma pontuação a seis fatores de risco, fornecendo uma avaliação abrangente do risco de UP.
As UPs são feridas comuns e debilitantes que afetam um número significativo de pacientes hospitalizados e residentes em lares de idosos. De acordo com o National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), aproximadamente 2,5 milhões de pessoas nos Estados Unidos desenvolvem UPs todos os anos, resultando em custos de tratamento superiores a US$ 9 bilhões.
A Escala de Braden é uma ferramenta valiosa para identificar pacientes com alto risco de UPs, permitindo que os profissionais de saúde implementem medidas preventivas apropriadas. Estudos mostraram que o uso da Escala de Braden pode reduzir significativamente a incidência de UPs em até 50%.
A Escala de Braden avalia os seguintes seis fatores de risco de UPs:
Para realizar uma avaliação de risco usando a Escala de Braden, os profissionais de saúde atribuem uma pontuação de 1 a 4 para cada fator de risco, com 4 sendo a pontuação mais favorável e 1 sendo a menos favorável. As pontuações totais variam de 6 a 23, com pontuações abaixo de 16 indicando alto risco de UPs.
Tabela 1: Escala de Pontuação da Escala de Braden
Fator de Risco | Escala de Pontuação |
---|---|
Percepção Sensorial | 1-4 |
Umidade | 1-4 |
Atividade | 1-4 |
Mobilidade | 1-4 |
Nutrição | 1-4 |
Fricção e Cisalhamento | 1-4 |
Com base nas pontuações da Escala de Braden, os profissionais de saúde podem desenvolver um plano de cuidados para reduzir o risco de UPs em pacientes de alto risco. As medidas preventivas podem incluir:
A prevenção de UPs é uma responsabilidade de toda a equipe de saúde. No entanto, os enfermeiros desempenham um papel fundamental na avaliação de risco, implementação de medidas preventivas e monitoramento do progresso do paciente. Outros membros da equipe, como médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, também devem estar envolvidos no processo de prevenção de UPs.
Envolver o paciente e a família nos cuidados de prevenção de UPs é crucial. Os profissionais de saúde devem fornecer informações claras e fáceis de entender sobre UPs, fatores de risco e medidas preventivas. Os pacientes e seus familiares devem ser incentivados a relatar quaisquer alterações na condição da pele ou quaisquer preocupações que possam ter.
História 1:
Um homem de 70 anos com demência foi internado no hospital com pneumonia. Ele era imobil e tinha má nutrição. Uma avaliação de risco usando a Escala de Braden revelou uma pontuação de 12, indicando alto risco de UPs. Uma equipe de enfermagem implementou um plano de cuidados que incluía redistribuição de peso a cada duas horas, manutenção da pele e suplementação nutricional. Como resultado, o paciente não desenvolveu UPs durante sua internação.
Lição Aprendida: A avaliação de risco precoce e a implementação de medidas preventivas podem prevenir UPs em pacientes de alto risco.
História 2:
Uma mulher de 55 anos com diabetes e doença renal crônica foi submetida a uma cirurgia de perna. Ela era obesa e tinha histórico de UPs. A equipe cirúrgica usou uma cama especial com colchão antiderrapante e travesseiros de posicionamento para minimizar o atrito e o cisalhamento. A paciente também recebeu nutrição parenteral para melhorar seu status nutricional. Apesar das medidas preventivas, a paciente desenvolveu uma pequena UP no local da incisão cirúrgica.
Lição Aprendida: Mesmo com medidas preventivas adequadas, alguns pacientes podem desenvolver UPs devido a fatores de risco múltiplos. É importante monitorar os pacientes de alto risco de perto e tratar as UPs imediatamente se elas ocorrerem.
História 3:
Um homem de 80 anos com doença cardiovascular foi internado na unidade de terapia intensiva. Ele estava sedado e intubado, com mobilidade limitada. Sua família não estava ciente de que ele tinha alto risco de UPs. A equipe de enfermagem falhou em avaliar seu risco usando a Escala de Braden. Como resultado, o paciente desenvolveu várias UPs graves que levaram a uma infecção bacteriana e a uma internação hospitalar prolongada.
Lição Aprendida: A comunicação clara com os pacientes e seus familiares sobre os fatores de risco e medidas preventivas de UPs é essencial para prevenir UPs.
Vantagens:
Desvantagens:
Tabela 2: Fatores de Risco Modificáveis e Não Modificáveis para UPs
Fatores de Risco Modifáveis | Fatores de Risco Não Modificáveis |
---|---|
Imobilidade | Idade |
Má nutrição | Doença vascular periférica |
Umidade | Lesão da medula espinhal |
Fricção e cisalhamento | Diabetes |
Histórico de UPs | Demência |
Tabela 3: Estratégias Preventivas de UPs Baseadas na Pontuação da Escala de Braden
Pontuação da Escala de Braden | Estratégias Preventivas |
---|---|
6-9 | Redistribuição de peso a cada 15 minutos, monitoramento da pele a cada hora, nutricional |
10-12 | Redistribuição de peso a cada 2 horas, monitoramento da pele a cada 4 horas, nutricional |
13-14 | Redistribuição de peso a cada 4 horas, monitoramento da pele a cada 8 horas, nutricional |
15-18 | Redistribuição de peso a cada 8 horas, monitoramento da pele a cada 12 horas, nutricional |
19-23 | Redistribuição de peso conforme necessário, monitoramento da pele a cada 24 horas, nutricional |
A Escala de Braden é uma ferramenta valiosa para identificar pacientes com alto risco
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