O artigo 924 do Código de Processo Civil (CPC) é uma ferramenta legal que permite às empresas cobrar dívidas de seus devedores de forma mais rápida e eficiente. Ele estabelece um procedimento especial para a execução de títulos executivos extrajudiciais, como contratos, notas promissórias e duplicatas, sem a necessidade de uma ação judicial.
Como funciona o artigo 924 do CPC?
Para utilizar o artigo 924 do CPC, a empresa credora deve apresentar um requerimento de execução ao juízo competente, acompanhado do título executivo e de uma certidão de dívida líquida e certa. O juiz então intimará o devedor para que pague a dívida em até três dias, sob pena de penhora de seus bens.
Caso o devedor não pague a dívida no prazo estabelecido, o juiz poderá determinar a penhora de seus bens, como imóveis, veículos e valores em conta bancária. Os bens penhorados serão avaliados e vendidos em hasta pública para pagamento da dívida.
Quando usar o artigo 924 do CPC?
O artigo 924 do CPC é uma opção vantajosa para as empresas que buscam cobrar dívidas de seus devedores de forma rápida e sem altos custos. Ele é especialmente útil nos seguintes casos:
Vantagens do artigo 924 do CPC
O uso do artigo 924 do CPC oferece diversas vantagens para as empresas, entre elas:
Desvantagens do artigo 924 do CPC
Apesar das vantagens, o artigo 924 do CPC também apresenta algumas desvantagens:
Conclusão
O artigo 924 do CPC é uma ferramenta legal valiosa para as empresas que buscam cobrar dívidas de seus devedores de forma mais rápida e eficiente. Ele oferece diversas vantagens, como rapidez, economia e eficiência, mas também apresenta algumas desvantagens, como limites, falta de contestação e penhora de bens. Cabe à empresa avaliar os prós e contras do procedimento antes de utilizá-lo.
Tipo de título | Procedimento | Prazo |
---|---|---|
Contrato | Artigo 924 do CPC | 3 dias |
Nota promissória | Artigo 924 do CPC | 3 dias |
Duplicata | Artigo 924 do CPC | 3 dias |
Item | Custo |
---|---|
Requerimento de execução | R$ 100,00 |
Certidão de dívida líquida e certa | R$ 50,00 |
Penhora de bens | 5% do valor da dívida |
Venda em hasta pública | 10% do valor da dívida |
Etapa | Prazo |
---|---|
Intimação do devedor | 3 dias |
Pagamento da dívida | 3 dias |
Penhora de bens | 10 dias |
Avaliação dos bens | 20 dias |
Venda em hasta pública | 30 dias |
Uma grande empresa do setor automobilístico tinha uma dívida milionária a receber de um fornecedor que havia descumprido um contrato. A empresa utilizou o artigo 924 do CPC e conseguiu cobrar a dívida em apenas 15 dias, evitando um longo e dispendioso processo judicial.
Um pequeno empresário tinha uma dívida de R$ 100.000,00 com um banco. Ele estava prestes a fechar seu negócio quando descobriu o artigo 924 do CPC. Ele utilizou o procedimento e conseguiu negociar um parcelamento da dívida, salvando seu negócio da falência.
Essas histórias mostram como o artigo 924 do CPC pode ser uma ferramenta poderosa para as empresas cobrarem suas dívidas e protegerem seus negócios. Ele permite que as empresas recuperem seus créditos de forma mais rápida e eficiente, evitando prejuízos financeiros e a perda de negócios.
O título executivo deve ser líquido e certo, ou seja, deve conter o valor da dívida e sua origem.
O requerimento deve ser apresentado ao juízo competente, acompanhado do título executivo e da certidão de dívida líquida e certa.
O juiz intimará o devedor para que pague a dívida em até três dias.
Se o devedor pagar a dívida no prazo estabelecido, o procedimento de execução será extinto.
Caso o devedor não pague a dívida, o juiz poderá determinar a penhora de seus bens.
Os bens penhorados serão avaliados e vendidos em hasta pública para pagamento da dívida.
O artigo 924 do CPC é uma ferramenta legal valiosa para as empresas que buscam cobrar dívidas de seus devedores de forma mais rápida e eficiente. Ele oferece diversas vantagens, como rapidez, economia e eficiência. No entanto, também apresenta algumas desvantagens, como limites, falta de contestação e penhora de bens. Cabe à empresa avaliar os prós e contras do procedimento antes de utilizá-lo.
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